Em mais uma escuta potente, o Mesacast Fontié ki Kwaze recebe o músico e performer Juan Cusicanki, em um episódio que mergulha na migração, na arte e na ancestralidade andina como forma de resistência e criação.
Este episódio conecta performances, memórias migrantes e práticas culturais que cruzam fronteiras, territórios e afetos — reafirmando a potência das narrativas originárias e periféricas no centro da vida urbana.
O Mesacast Fontié ki Kwaze é fruto do projeto de extensão realizado em parceria com o grupo de pesquisa Cidade e Trabalho e associações de migrantes na região metropolitana de São Paulo
Trajetória de Juan Cusicanki no Teatro e Performance
Juan Cusicanki é reconhecido por sua atuação no teatro e por performances que dialogam com mitos e tradições dos povos andinos, especialmente como o mito Ekeko, figura simbólica de prosperidade e abundância na cultura Aymara. Sua carreira inclui projetos voltados à valorização das culturas originárias e à promoção do diálogo intercultural, tendo carreira sólida em grupos de música autóctona e como cenografista e projetista, com destaque para sua atuação mais recente como pesquisador no Projeto de Extensão Fronteiras Cruzadas (FFLCH-USP).
Participação de Alohá de La Queiroz no Podcast
Alohá de La Queiroz, coordenadora da Casinha bay4s Cultural, é parceira de Juan em iniciativas culturais e participa do episódio do Mesacast trazendo reflexões sobre a experiência migrante, arte e ativismo. Sua atuação é marcada pela promoção de eventos e rodas de conversa que fortalecem a rede de coletivos migrantes e periféricos na cidade.
Entrevistadores engajados com a trajetória de Juan
O episódio do mesacast teve mediação de Daniel Perseguim, comunicador social e mestre em artes pela USP, cofundador do Fórum Internacional Fontié ki Kwaze.
O episódio contou também com a participação especial da antropóloga visual e pesquisadora Cristina de Branco, fundadora do coletivo Visto Permanente e integrante do Centro Cultural Andino Amazônico. Filha e neta de exiladas políticas, dedica-se a pesquisar a reelaboração de identidades migrantes por meio da música, dança e performance de pessoas aymaras e quéchuas, especialmente em São Paulo e Buenos Aires. Cristina é cocriadora do Microcine Migrante e do Cinesur Microcine Latino-americano, além de ter dirigido a série documental “Ventos do Peabiru”. Atualmente, atua como pesquisadora no Museu da Imigração do Estado de São Paulo.

Convite para o Ano Novo Andino Amazônico 5.533
O Fronteiras Cruzadas convida o público para a celebração do Ano Novo Andino Amazônico de 5.533, evento que busca fortalecer laços comunitários e valorizar as culturas originárias por meio de encontros, oficinas e apresentações artísticas.
O evento acontece entre as 22h do dia 20 de Junho até as 10h do dia 21.
